Quais os 6 principais Sintomas de depressão pós parto?

O bebê nasceu e com ele vem aquela toda euforia, no entanto você começa a sentir tristeza, fica sem apetite, se irrita fácil, chora demais, vontade de morrer, não sente carinho pelo bebê, senti raiva, tem medo de não ser uma boa mãe… Calma você talvez possa está com sintomas de depressão pós parto.




sintomas de depressão pós parto
mãe com depressão pós parto

Um dos grandes desafios da vida de uma mãe é passar pelo período do puerpério – a fase do pós-parto. Veremos nesta matéria sobre sobre um mal que atinge muitos mães a depressão pós-parto

Esse é o estágio em que a mulher vivencia bruscas mudanças no corpo e isso inclui:

Alteração abrupta de produção hormonal associado a mudanças em seus hábitos sociais…

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Alteração da qualidade do sono e da rotina familiar enfrentar a exigência cultural de que toda mulher “nasce” para ser mãe a responsabilidade de garantir a sobrevivência de um ser totalmente indefeso

Mediante esse contexto, aproximadamente 80% delas podem apresentar um quadro conhecido como Blue Puerperal.

Fase em que é possível perceber sinais de sensibilidade excessiva, apatia, tristeza, melancolia, comportamento hostil e falta de interesse nos cuidados do bebê.

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Mãe com depressão pós-parto

É um quadro que aparece logo nos primeiros dias após o parto e tem caráter transitório.

Desaparecendo em torno de 2 a 3 semanas, sem necessidade de tratamento, mas é de suma importância o apoio emocional dos familiares e profissionais que cercam a mãe.

A depressão pós-parto vem depois desta fase e é uma situação mais delicada, que exige mais cuidados.

Além disso, requer suporte psicológico e muitas vezes é necessário o uso de medicação.

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A incidência é variável, chegando até a 50% – se a mulher possuir histórico pessoal ou familiar de depressão, distúrbios de ansiedade ou qualquer outra patologia psiquiátrica.

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Parto prematuro, violência física ou sexual e falta de estrutura familiar também são alguns fatores que aumentam o risco de desenvolver a doença.

Esse quadro geralmente surge semanas após o nascimento do bebê, com sintomas parecidos com os do Blue Puerperal.

A evolução deles, porém, caminha para o pior. Falta ou aumento de apetite, alteração do sono, agitação, dificuldade de concentração são outros sinais bem recorrentes.

Por isso, garantir que a mãe receba o tratamento adequado diminui a incidência e o prejuízo na relação entre mãe e bebê, preservando o desenvolvimento da criança.

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Depressão pós-parto

Infelizmente, 2% das puérperas podem progredir para a forma mais grave da depressão materna associada a delírios e pensamentos de machucar a si e o bebê – Psicose Puerperal.

Considerada um quadro de emergência, ela requer monitoramento rigoroso e muitas vezes a internação se faz necessária para preservar a vida.

Apesar desta gravidade, menos de 5% dos casos evoluem para o suicídio ou infanticídio – assassinato do bebê – se adequadamente tratada e acompanhada.

Independentemente do tipo de transtorno é importante que os sintomas sejam reconhecidos precocemente e adequadamente tratados. Ter uma alimentação saudável, realizar atividade física.

Delegar funções quanto aos cuidados com o bebê para garantir o descanso da mãe e dividir as experiências vividas e expectativas pode ajudar muito na recuperação.

Fonte: *Sandi Sato, pediatra da Maternidade Brasília, Metropoles

Veja também: Direitos na gravidez e no pós parto

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