A partir disso, é preciso contar com a ajuda de profissionais para compreender os motivos desse tipo de transtorno. O hábito alimentar dos pequenos é sempre uma grande questão, visto que umas comem de menos e outras demasiadamente, aumentando a propensão à compulsão alimentar infantil.
Então, no post de hoje vamos falar um pouco mais sobre o assunto para te ajudar a identificar e prevenir o quadro por meio de atividades, rotina, brinquedos educativos, etc.
O transtorno alimentar é qualquer comportamento anormal observado que a pessoa desenvolve com a alimentação. Geralmente, ela se alimenta de maneira prejudicial, se sujeitando a complicações que podem surgir a curto, médio e longo prazo.
Os transtornos podem ser caracterizados pelo excesso ou redução drástica do consumo de alimentos, de acordo com a 5ª Edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. Em ambos os casos estão presentes sentimentos de culpa, tristeza, vazio existencial, medo, ansiedade e distorções de imagem, associadas ao medo pelo julgamento alheio e rejeição.
Independente da idade, os transtornos causam sofrimento intenso. Mas, quando iniciados na infância causam ainda mais prejuízos psicológicos, visto que diversos fatores podem influenciar a má relação com o alimento. Portanto, é imprescindível ter cuidado, ser atencioso e empático com o pequeno que lida com o transtorno alimentar. Afinal, a faixa etária é caracterizada por sua vulnerabilidade e assim precisa ser guiada e orientada corretamente.
Esse é um dos transtornos mais comuns na infância, mas infelizmente existe uma certa desvalorização em relação às necessidades infantis. Ou seja, alguns sinais podem ser silenciados ou ignorados. No entanto, quanto mais cedo o diagnóstico for feito, melhores serão as chances de reversão do quadro e minimização de prejuízos, como ganho de peso excessivo e alterações metabólicas e cardiovasculares. Então, veja abaixo alguns sinais da compulsão alimentar infantil:
Vale lembrar que a criança não costuma ser autônoma em relação às suas necessidades e desejos. Então, a cultura, sociedade e região, poder aquisitivo, rotina familiar e a maneira que a família lida com a alimentação impactam diretamente o comportamento da criança e importam mais do que o simples desejo compulsivo.
Além disso, muitas crianças acabam desenvolvendo uma relação patológica com a comida e assim se alimentam de maneira compulsiva. Elas podem estar desatentas no momento da refeição (assistindo TV ou vendo algum jogo no celular), demonstrar impaciência para comer ou dificuldade em lidar com a negação de pedidos de certos alimentos, além de se irritarem ao ficar sem se alimentar mesmo em curtos períodos. Por fim, algumas crianças ainda podem fazer combinações alimentares inusitadas, demonstrando ansiedade e sentimentos de culpa em relação a isso.
É importante reavaliar alguns hábitos para que desde cedo os pequenos tenham uma boa relação com os alimentos e assim prevenir os quadros de compulsão alimentar. Veja algumas dicas abaixo:
Então, com o post de hoje AQUI NO Cantinho infantil da mamãe você pode entender um pouco melhor sobre a compulsão alimentar infantil. Portanto, fique atento aos comportamentos do pequeno e não subestime a ajuda profissional para lidar com essas questões.
Lembre-se que quanto mais cedo o transtorno for tratado, menores serão os prejuízos para a saúde física e mental da criança.
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